quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Passeio noturno naquele lugar

Por Rodrigo Urban

O tremular da bandeira.
O andarilho calmo, solitário.
O som do jato d´água.
O surdo som de meus passos.
A calma atormentadora,
Estranha.
O vento gelado em meu rosto
A quietude do que se movimenta...
De dia.
Estrelas no céu a me observar.
O silêncio gritando,
Chamando,
Pedindo...
Para fazer-lhe companhia.
A beleza da ausência fria
Contemplando aquele alto lugar
A calma onde ela não existe.
Como é bela, a solidão.
Como é triste, a solidão.
Como é comum, a solidão...

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